quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Vacina brasileira para esquistossomose, inédita no mundo, é aprovada na fase 1 de testes clínicos

Imunizante se mostrou eficaz e seguro contra doença parasitária que ameaça 800 milhões de pessoas em 70 países.

     A primeira vacina para esquistossomose acaba de ser aprovada nos testes clínicos de fase 1, mostrando ser segura e capaz de induzir imunidade à doença, que afeta 200 milhões de pessoas no mundo. Baseada no antígeno Sm14, desenvolvido e patenteado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a vacina coloca o nome do Brasil na fronteira da ciência mundial, como a primeira vacina para helmintos (vermes). Com um ganho extra: como tem potencial multivalente, a vacina já mostrou ser eficaz para a fasciolose (verminose que afeta o gado) e poderá, potencialmente, ser usada como base para o desenvolvimento de imunizantes para outras doenças humanas causadas por helmintos.
     A iniciativa também é um marco para a pesquisa em âmbito nacional, pois esta é a primeira vez em que são realizados no Brasil testes clínicos de fase 1 para uma vacina, uma vez que os testes com pacientes, por regras internacionais, devem obrigatoriamente ser realizados no país de origem da tecnologia.
     O projeto, que acaba de ter finalizada a etapa de testes clínicos de fase 1, em voluntários humanos, obteve resultados que garantem que a vacina é segura para uso humano e que é imunogênica, sendo capaz de produzir proteção para a doença. O Teste Clínico Fase 1 em humanos teve início em maio de 2011, logo após a aprovação do protocolo clínico de pesquisa pela Anvisa e foi conduzido pela equipe do Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz).
     Agora, com a vacina humana comprovadamente segura, o objetivo maior tanto do Instituto Oswaldo Cruz quanto da Ourofino é transformar a vacina humana em vacina humanitária, garantindo seu acesso às populações de áreas endêmicas em todo o mundo, majoritariamente pobres.

Instituto Oswaldo Cruz

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

JOGO PARASITOLÓGICO: uma estratégia no ensino-aprendizagem da parasitologia

Jogo parasitológico educativo como estratégia didática na educação em saúde e na prevenção da ancilostomíase, estrongiloidíase e larva migrans cutânea, direcionado para crianças de 07 a 12 anos de idade. O jogo pode ser jogado com várias crianças divididas em duas equipes. Um painel vazado com encaixe para as letras do alfabeto é usado, de modo que cada letra corresponde a uma pergunta a ser sorteada e respondida. As intervenções educativas através de atividades lúdicas consistem em estratégias importantes para a prevenção de doenças.

Painel vazado com encaixe para letras do alfabeto montado no chão.
Letra P – Quais as medidas de Prevenção do Strongyloides? R: Uso de calçados, hábitos de higiene corporal, educação sanitária e melhoria da alimentação.
Letra M – Como podemos contrair a larva Migrans? R: Andando descalço, colocando a mão contaminada na boca ou pele.

Letra T – Que animais podem Transmitir a larva migrans? R: Cães e gatos.
Letra B – Que outro nome pode ser dado à larva migrans? R: Bicho geográfico.
Letra F – Quais as partes do corpo Frequentemente são atingidas pela larva migrans? R: pés, pernas, nádegas, mãos e braços.

É importante lembrar que o jogo para ser lúdico precisa gerar uma tensão positiva suficiente para não prejudicar o aprendizado do aluno, ou seja, tem de levar à ação e não à frustração. Nesse sentido, foram elaboradas além das perguntas, prendas e micos com o intuito de promover o aprendizado de uma forma interessante e descontraída.

Fonte: http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/rcs/article/viewFile/1613/841
  

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

 Quais os três parasitos mas perigosos do mundo?

Se você vive em um país tropical não deve se preocupar muito com parasitas e vermes. Não até ler este post que apresenta os 3 parasitas mais perigosos do mundo.

1- Naegleria Fowleri


Vivem nas águas quentes e paradas. Quando entram pela a cavidade nasal, eles seguem pelo o nervo olfativo até a cabeça, onde começam a comer os tecidos do cérebro e pode levar a morte em menos de duas semanas. Esse parasita dificilmente tem cura, pois ela cria um cisto, onde ela se torna imune ao sistema imunológico do hospedeiro.

2- Cochliomyia Hominivorax


As larvas presentes neste tipo de mosca adoram carne fresca. Ele deposita seus ovos em uma ferida, na boca, no ouvido, nos olhos e no ânus. Em 12 horas, as larvas começam a comer sua carne e a dor é insuportável. A única maneira para tira-la é um uma cirurgia.

3- Loa Loa


O transmissor desse parasita é um inseto da espécie Chrysops, que é semelhante a uma mosca. Ela pica uma pessoa contaminada e depois injeta outras larvas, que se instalam nos vasos linfáticos e começam a causar bolhas, coceira e dores abdominais. Os vermes possuem de 2 a 7 cm e podem se instalar no globo ocular, onde podem circular livremente, causando muita dor e irritação.


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Terrível parasito encontrado no Mediterrâneo come a língua do peixe e vive em sua boca

O parasito está se espalhando rapidamente pelo Mediterrâneo. Em áreas onde a espécie Ceratothoa italica (parasito)  foi encontrado, cerca de 50% dos peixes na área estavam com o parasita na boca. O animal consegue nadar entre as brânquias de peixes jovens, ocupando em seguida o local onde antes era a língua, comendo-a e se alimentando continuamente de sangue, crescendo rapidamente.
 Embora os biologos afirmem que o parasito não represente nenhum risco concreto para os seres humanos, sua ação reduz drasticamente a expectativa de vida nos peixes. Os cientistas descobriram que o parasito proliferou em áreas de sobrepesca. Em uma área protegida na Espanha, 30% dos peixes tinham suas línguas substituídas pelo parasito. Em águas italianas o percentual é muito maior, cerca de 47%.
Dr. Stefano Mariani da Universidade de Salford, disse: “Esta é a mais nova prova de que a exploração sobre-humana nas populações de peixes tem efeitos adversos de longo alcance. Áreas com regulação deficiente têm peixes menores, mais jovens, tornando-os vulneráveis a ação de parasitas como este”.
Muitos cientistas comentam que o parasita os fazem lembrar filmes de “aliens”, onde um animal bizarro consegue se adaptar perfeitamente dentro de um hospedeiro. Aparentemente, o excesso de pesca perturba o equilíbrio e torna parasitas especializados grandes predadores, interferindo em toda a cadeia do ecossistema.

PARASITO É BATIZADO DE BOB MARLEY


Bob Marley

Um pequeno crustáceo parasita que se alimenta de peixes no Mar do Caribe foi batizado de Bob Marley pelo biólogo que o descobriu, em uma homenagem ao finado ícone do reggae.
O pequeno organismo marinho, que suga o sangue dos peixes que habitam os recifes de coral das águas baixas do leste do Caribe, será conhecido como Gnathia Marleyi, em um tributo ao músico jamaicano.
"Batizei esta espécie, que é uma verdadeira maravilha natural, com o nome de Marley em sinal de respeito e admiração por sua música", disse Paul Sikkel, biólogo marinho da Universidade do Arkansas.
Parasita Gnathia marleyi
"Esta espécie é particularmente caribenha, como foi Marley", destacou Sikkel no site da Fundação de Ciência Natural.

O crustáceo, da família dos gnathiid isopods, é a primeira nova espécie encontrada no Caribe nas últimas duas décadas.